...Einstein...

...Einstein...
Pelo sexto aniversário a Inês pediu como prenda de anos uma tartaruga, foi duas semanas antes. No fim de semana seguinte ao seu aniversário, quando esteve novamente com o pai, e ao receber a tartaruga como prenda recusou levá-la para casa, mesmo tendo brigado com a Rita para a segurar no caminho até minha casa. Batizaram-na de Einstein. O motivo que a Inês invocou para não a levar era o facto de ser um animal muito perigoso, feio, e muito barulhento. Einstein está bem de saúde, foi criada com todo o carinho pela Ana Lúcia por muito tempo, ela sabia o que representava para mim aquela tartaruga. Alguns anos depois passou a viver num pequeno lago na Ponte da Mata, cuidada em especial pelo meu sogro que adora animais. Cresceu em demasia, o lago tornou-se pequeno, esteve sempre só...Hoje está cá na aldeia numa outra casa, foi acolhida por outra familia, um outro menino, vive feliz num lago grande juntamente com outras tartarugas, está bem, só que nenhuma destas famílias da Ponte da Mata, deveriam ser a sua familia.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

...mais um passo...

Hoje (segunda dia 21 setembro 09), recebi comunicação do tribunal de familia e menores a informar do que se irá passar a seguir, as visitas acompanhadas no NUSIAF. Mantenho uma enorme esperança de que se possa normalizar a situação, mas não ponho a bitola alta demais pois das ultimas vezes tudo saiu trocado.
Sei que tudo o que virá será melhor pois é impossivel de se tornar pior; tenho esperanças mas não tenho expectativas em demasia, o que tiver de acontecer, acontecerá.
É muito triste estar impedido de desempenhar o meu papel de pai, mas sei que com o tempo tudo se tenderá a normalizar. Assim o desejo e assim o espero.
Filhotas estejam onde estiverem, espero simplesmente que estejam bem, ou o melhor possível.
As nossas vivências não deveriam ser desta forma, mas para já não existe a possibilidade de ser de outra forma.
Continuo a amar-vos, e continuarei a amar-vos para sempre...
Só quem me conhece bem consegue entender a minha dôr de não poder desempenhar o meu papel de pai.
Por vezes a vida é dura demais connosco. Não valia a pena!!!

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