...Einstein...

...Einstein...
Pelo sexto aniversário a Inês pediu como prenda de anos uma tartaruga, foi duas semanas antes. No fim de semana seguinte ao seu aniversário, quando esteve novamente com o pai, e ao receber a tartaruga como prenda recusou levá-la para casa, mesmo tendo brigado com a Rita para a segurar no caminho até minha casa. Batizaram-na de Einstein. O motivo que a Inês invocou para não a levar era o facto de ser um animal muito perigoso, feio, e muito barulhento. Einstein está bem de saúde, foi criada com todo o carinho pela Ana Lúcia por muito tempo, ela sabia o que representava para mim aquela tartaruga. Alguns anos depois passou a viver num pequeno lago na Ponte da Mata, cuidada em especial pelo meu sogro que adora animais. Cresceu em demasia, o lago tornou-se pequeno, esteve sempre só...Hoje está cá na aldeia numa outra casa, foi acolhida por outra familia, um outro menino, vive feliz num lago grande juntamente com outras tartarugas, está bem, só que nenhuma destas famílias da Ponte da Mata, deveriam ser a sua familia.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

...Como será que correm as vossas vidas? Será possível voltar a fazer parte delas um dia?

A vida corre vertiginosamente, os dias passam, e eu continuo sem conseguir grandes contactos com vocês, apenas uns telefonemas, com a habitual conversa da treta que pouco passa da habitual saudação, e com a Rita a despachar-me para a Inês, enfim mais do mesmo. Continuo a aguardar por defenições do TFM, que será quem agora terá de se pronunciar.Justiça?? Isso não existe, serve apenas para dar emprego aos juizes, aos advogados ou outros profissionais do mesmo ramo, que mais não fazem que contribuir para o excessivo gasto do estado, mas sem resultados claros e satisfatórios; talvez um dia seja diferente, até lá nada mais nos resta, a nós cidadãos que não seja comer e calar...e diziam as gerações passadas que no tempo de Oliveira Salazar existia censura, pois eu já nem sei o que é pior, se o castigo por falar aquilo que não pretendem que comentemos, se a total indiferença pelo que manifestamos; das duas venha o diabo e escolha... Triste este Portugal em que vivemos!

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