...Einstein...

...Einstein...
Pelo sexto aniversário a Inês pediu como prenda de anos uma tartaruga, foi duas semanas antes. No fim de semana seguinte ao seu aniversário, quando esteve novamente com o pai, e ao receber a tartaruga como prenda recusou levá-la para casa, mesmo tendo brigado com a Rita para a segurar no caminho até minha casa. Batizaram-na de Einstein. O motivo que a Inês invocou para não a levar era o facto de ser um animal muito perigoso, feio, e muito barulhento. Einstein está bem de saúde, foi criada com todo o carinho pela Ana Lúcia por muito tempo, ela sabia o que representava para mim aquela tartaruga. Alguns anos depois passou a viver num pequeno lago na Ponte da Mata, cuidada em especial pelo meu sogro que adora animais. Cresceu em demasia, o lago tornou-se pequeno, esteve sempre só...Hoje está cá na aldeia numa outra casa, foi acolhida por outra familia, um outro menino, vive feliz num lago grande juntamente com outras tartarugas, está bem, só que nenhuma destas famílias da Ponte da Mata, deveriam ser a sua familia.

domingo, 7 de março de 2010

...esperar, nunca pensei que pensaria tanto nesta palavra...

Já lá vai algum tempo desde que escrevi aqui pela ultima vez, mas estou sempre á espera de noticias, e enquanto não existem dados concretos, procuro não pôr aqui comentários, para não prejudicar ainda mais toda a situação. Sei agora que o tribunal reencaminhou o processo para o EMAT para uma nova avaliação, no entanto o EMAT ainda não se pronunciou ou ainda não recebeu o despacho do TFM coimbra. Nesta fase continuam a não existir as visitas, praticamente não vejo as minhas filhas, a última vez que as vi foi no dia 11 de Fevereiro, dia do aniversário da Rita; de lá para cá apenas alguns telefonemas curtos, do outro lado o telefone continua em mãos livres, e todas as respostas que as meninas me dão são filtradas, por isso evito alongar as conversas porque não quero conflitos, apenas ligo para ouvir a voz das minhas filhas, procurando saber se estão bem, mas também sei que se não estiverem não me dizem.Continuarei a aguardar, mesmo não acreditando que se faça alguma vez justiça, pois os tribunais e as instituições são covardes demais... Descobri que nos EUA, alteraram o conceito de Sindrome de alienação Parental para Distúrbio parental, que será em breve intruduzido no grupo dos distúrbios de saúde mental, este é apenas um pequeno paço para que o mesmo aconteça na Europa; para o meu caso já pouco interessa, mas ajuda a que outros no futuro não tenham de passar pelo mesmo.

Sem comentários:

Enviar um comentário