...Einstein...

...Einstein...
Pelo sexto aniversário a Inês pediu como prenda de anos uma tartaruga, foi duas semanas antes. No fim de semana seguinte ao seu aniversário, quando esteve novamente com o pai, e ao receber a tartaruga como prenda recusou levá-la para casa, mesmo tendo brigado com a Rita para a segurar no caminho até minha casa. Batizaram-na de Einstein. O motivo que a Inês invocou para não a levar era o facto de ser um animal muito perigoso, feio, e muito barulhento. Einstein está bem de saúde, foi criada com todo o carinho pela Ana Lúcia por muito tempo, ela sabia o que representava para mim aquela tartaruga. Alguns anos depois passou a viver num pequeno lago na Ponte da Mata, cuidada em especial pelo meu sogro que adora animais. Cresceu em demasia, o lago tornou-se pequeno, esteve sempre só...Hoje está cá na aldeia numa outra casa, foi acolhida por outra familia, um outro menino, vive feliz num lago grande juntamente com outras tartarugas, está bem, só que nenhuma destas famílias da Ponte da Mata, deveriam ser a sua familia.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

...porque a vida nem sempre é como pensamos...

Hoje, vou escrever ao cpcj, e também ao tribunal; acho que deverei de vez em quando fazer informação ás instituição que de alguma forma vão acompanhando ou acompanharam o nosso processo. Continuo a achar que violência psicológica é violência, devendo as pessoas que a promovem ser penalizadas ou no caso de estarem doentes devem ser tratadas. Não posso aceitar que se continuem indefenidamente a manipular crianças contra o pai, só porque se tem dele um ódio de morte, os filhos precisam igualmente do pai e da mãe. Não ponho nem nunca pus em causa que possa até ter sido um marido menos bom, aceito, mas não fui nunca um mau pai, como tal não encontro razões para as minhas filhas me tratarem da forma que tratam. Continuo o caminho que é duro, por vezes triste e sem vontade de continuar, mas um novo fôlego regressa sempre, procurando encontrar aquela pequenina luz, que está lá bem no fundo do tunel, que nos faz seguir aos apalpões, por vezes também tropeçando...porque a vida nem sempre é como pensamos...

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