Estranhamente quando julgava que ninguém se lembrava que eu iria ter um encontro de pais no TFMC no dia 28, chovem telefonemas de apoio, afinal há mais pessoas que se lembram de mim e das minhas filhas do que eu imaginava; Estou a aguardar serenamente pelos desenvolvimentos que possam surgir nesse dia, pior é pouco provável, portanto tudo o que vier será com certeza positivo, mas aguardarei, eu apenas quero ser pai e acompanhar as minhas filhas; acima de tudo é um direito, e pior que a situação actual é dificil; A última vez que as vi foi há 3 semanas, fui lá a sua casa (á porta), dar-lhas dinheiro para comprarem mochilas para a escola, nem para mim olharam,, até parecia que lhes ía lá fazer mal, que tristeza vivenciar estas situações, não existe nenhum tipo de vingança que justifique tais atitudes; enfim, saberei esperar por algo de positivo que surja algum dia, a minha consciência está tranquila, sei que tenho feito o que me é possivel fazer, e quem está perto de mim também o sabe.Peço apenas a DEUS que acompanhe as minhas filhas nos seus percursos diários, nas rotinas de suas vidas, que as proteja, e que todo o mal que lhes pudesse acontecer que o tranfira para mim que eu aguentarei melhor que elas.
Filhas amar-vos-ei eternamente, estarei sempre com vocês onde estiverem, porque o meu coração vos acompanha para onde quer que vão!!!
...Einstein...

Pelo sexto aniversário a Inês pediu como prenda de anos uma tartaruga, foi duas semanas antes. No fim de semana seguinte ao seu aniversário, quando esteve novamente com o pai, e ao receber a tartaruga como prenda recusou levá-la para casa, mesmo tendo brigado com a Rita para a segurar no caminho até minha casa. Batizaram-na de Einstein. O motivo que a Inês invocou para não a levar era o facto de ser um animal muito perigoso, feio, e muito barulhento. Einstein está bem de saúde, foi criada com todo o carinho pela Ana Lúcia por muito tempo, ela sabia o que representava para mim aquela tartaruga. Alguns anos depois passou a viver num pequeno lago na Ponte da Mata, cuidada em especial pelo meu sogro que adora animais. Cresceu em demasia, o lago tornou-se pequeno, esteve sempre só...Hoje está cá na aldeia numa outra casa, foi acolhida por outra familia, um outro menino, vive feliz num lago grande juntamente com outras tartarugas, está bem, só que nenhuma destas famílias da Ponte da Mata, deveriam ser a sua familia.
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