...Einstein...

Pelo sexto aniversário a Inês pediu como prenda de anos uma tartaruga, foi duas semanas antes. No fim de semana seguinte ao seu aniversário, quando esteve novamente com o pai, e ao receber a tartaruga como prenda recusou levá-la para casa, mesmo tendo brigado com a Rita para a segurar no caminho até minha casa. Batizaram-na de Einstein. O motivo que a Inês invocou para não a levar era o facto de ser um animal muito perigoso, feio, e muito barulhento. Einstein está bem de saúde, foi criada com todo o carinho pela Ana Lúcia por muito tempo, ela sabia o que representava para mim aquela tartaruga. Alguns anos depois passou a viver num pequeno lago na Ponte da Mata, cuidada em especial pelo meu sogro que adora animais. Cresceu em demasia, o lago tornou-se pequeno, esteve sempre só...Hoje está cá na aldeia numa outra casa, foi acolhida por outra familia, um outro menino, vive feliz num lago grande juntamente com outras tartarugas, está bem, só que nenhuma destas famílias da Ponte da Mata, deveriam ser a sua familia.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
...passa o tempo, mas não muda a vida...
Foi já há mais de 1 ano que escrevi neste blogue pela ultima vez; não escrevi mais pois tentei respeitar a vontade da Rita não escrevendo pois ela estava a sentir-se incomodada com a existência deste blogue; Nesta altura não me sinto a desrespeitar a vontade da Rita, mas como nada de positivo aconteceu, concluo que o meu silêncio também não serviu para nada. Neste tempo todo nada de relevante aconteceu, tudo continua na mesma, ou seja na prática não está a ser cumprido o acordo de regulação do poder paternal celebrado entre mim e a mãe de minhas filhas, já lá vão mais de 5 anos e a "porcaria" (desculpem o termo) do Tribunal de familia e menores de Coimbra nada resolveu, não tomou decisão nenhuma no sentido de resolver este conflito, neste caso pode dizer-se que o crime compensa.Nesta fase da vida fui obrigado a saber viver sem ter as minhas filhas por perto, é como se sentisse que faleceram, que não estão por cá, pois apesar de estarem bem de saude, a mim rejeitam-me na totalidade, apesar de todas as minhas tentativas de aproximação.Neste momento não tenho em mente fazer nada de especial, a não ser aguardar pelo proximo passo do tribunal que não deve ser nenhum. No futuro próximo estou a ponderar uma denuncia ao tribunal europeu dos direitos do homem, com um pedido de condenação ao estado português por toda a ineficácia na sua obrigação de fazer cumprir a lei, ( o meu acordo de regulação do poder paternal), pois pedi ao tribunal ajuda no cumprimento do acordo e o tribunal não o fez efectivamente; não vou pedir nenhuma indeminização em meu favor mas sim para doar a instituições de solidariedade que defendem estas causas.As minhas filhas penso que estão bem, não tenho grandes contactos e tenho dificuldades de informações, mas julgo que estão bem.Cada dia sinto mais a sua falta, mas também não sei como fazer ´para normalizar toda a situação...resta-me aguardar...
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