Hoje estou triste, passou ontem um programa na Sic na Grande Reportagem que me deixou assim, pois relatava a história de duas familias em que existe sindrome de alienação parental e o programa mexeu comigo. Vi o olhar de raiva duma suposta mãe , mas que de mãe não tem nada, e revi-me no pai; senti nesta reportagem que o meu caminho, não está nem de perto, nem de longe a chegar ao fim, senti que as dificuldades continuarão a ser mais que muitas porque infelizmente as insttituições não funcionam em Portugal. Gostaria que todas as instituições pudessem ver o que não conseguem ou não querem ver. Sinto uma revolta interna, gostava imenso de poder fazer alguma coisa mas não sei o que posso fazer, é como se estivesse de pés e mãos atadas. Continuarão a existir e a cometer-se atrocidades como estas contra crianças, promovidas principalmente pelas mães mas também por alguns pais, sem que nada se faça, aos olhos de todos porque infelizmente mesmo aqueles que vêem mais de perto estas situações, evitam meter-se ou intervir porque é mais fácil virar a cara para o lado e evitar o conflito.
Começo a pensar que o melhor caminho, talvez possa ser mesmo, esquecer de vez, fazer mesmo o luto como se as minhas filhas tivessem mesmo falecido, porque sinto que de nada valerá tanta espera e tanto desespero, mas filhas amar-vos-ei para sempre e talvez depois , um dia vos encontre num outro local, numa outra vida...
...Einstein...

Pelo sexto aniversário a Inês pediu como prenda de anos uma tartaruga, foi duas semanas antes. No fim de semana seguinte ao seu aniversário, quando esteve novamente com o pai, e ao receber a tartaruga como prenda recusou levá-la para casa, mesmo tendo brigado com a Rita para a segurar no caminho até minha casa. Batizaram-na de Einstein. O motivo que a Inês invocou para não a levar era o facto de ser um animal muito perigoso, feio, e muito barulhento. Einstein está bem de saúde, foi criada com todo o carinho pela Ana Lúcia por muito tempo, ela sabia o que representava para mim aquela tartaruga. Alguns anos depois passou a viver num pequeno lago na Ponte da Mata, cuidada em especial pelo meu sogro que adora animais. Cresceu em demasia, o lago tornou-se pequeno, esteve sempre só...Hoje está cá na aldeia numa outra casa, foi acolhida por outra familia, um outro menino, vive feliz num lago grande juntamente com outras tartarugas, está bem, só que nenhuma destas famílias da Ponte da Mata, deveriam ser a sua familia.
Pedro, vi o vídeo, achei muito comovente. Temos que divulgar esse tema o máximo possível. Grande abraço.
ResponderEliminar