...Einstein...

...Einstein...
Pelo sexto aniversário a Inês pediu como prenda de anos uma tartaruga, foi duas semanas antes. No fim de semana seguinte ao seu aniversário, quando esteve novamente com o pai, e ao receber a tartaruga como prenda recusou levá-la para casa, mesmo tendo brigado com a Rita para a segurar no caminho até minha casa. Batizaram-na de Einstein. O motivo que a Inês invocou para não a levar era o facto de ser um animal muito perigoso, feio, e muito barulhento. Einstein está bem de saúde, foi criada com todo o carinho pela Ana Lúcia por muito tempo, ela sabia o que representava para mim aquela tartaruga. Alguns anos depois passou a viver num pequeno lago na Ponte da Mata, cuidada em especial pelo meu sogro que adora animais. Cresceu em demasia, o lago tornou-se pequeno, esteve sempre só...Hoje está cá na aldeia numa outra casa, foi acolhida por outra familia, um outro menino, vive feliz num lago grande juntamente com outras tartarugas, está bem, só que nenhuma destas famílias da Ponte da Mata, deveriam ser a sua familia.

domingo, 27 de dezembro de 2009

...e lá se passou outro Natal...


No dia 23 (quarta-feira), depois de muito meditar, resolvi ir a vossa casa levar-vos as prendinhas de Natal. Tentei por várias vezes descobrir o que pretendiam, quais os vossos interesses, mas em vão não consegui que mo dissessem; como não descobri, resolvi usar a palavra utilidade e comprei roupinhas para ambas. Para a Rita uns calções ao xadrez em tons de rosa e preto, meias pretas, uma camisola de gola alta preta justinha e ainda uma outra camisola para usar por fora com motivos da zara kids; para a Inês, uma mini-saia preta com uns adereços muito giros, meias rosa-choque, igualmente uma camisola de gola alta preta e também uma camisola branca da zara; não sei se vos irei ver com aquelas roupas vestidas, mas imagino que ficarão lindas. Juntei nas vossas prendas uma agenda e um livro á Rita, e 2 livros á Inês, bombons para ambas, e ainda um envelope com dinheiro para que possam comprar algo de que gostem, expliquei á Rita. A recepção que tive quando aí cheguei não foi calorosa, à Rita nem um simples beijo consegui dar, porque ela recusou, mas pelo menos desta vez não atiraram as prendas fora, mas também não agradeceram, nem um simples"obrigado".
O meu natal, foi por aqui por casa, em família, com muita paz, mas muitas vezes com a tristeza no meu coração pois não consigo vislumbrar os caminhos para chegar ás minhas filhas; ...a vida...por vezes...é tramada...

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