
Acordar, viver
Como acordar sem sofrimento?
Recomeçar sem Horror?
O sono transportou-me àquele reino onde não existe vida,
e eu quedo inerte sem paixão.
Como repetir, dia seguite após dia seguinte,
a fábula inconclusa, suportar a semelhança das coisas ásperas
de amanhã com as coisas ásperas de hoje?
Como proteger-me das feridas que rasga em mim o acontecimento,
qualquer acontecimento que lembra a terra e a sua púrpura demente?
E mais aquela ferida que me inflijo, a cadas hora, algoz do inocente que não sou?
Ninguém responde, a vida é pétrea.
Como acordar sem sofrimento?
Recomeçar sem Horror?
O sono transportou-me àquele reino onde não existe vida,
e eu quedo inerte sem paixão.
Como repetir, dia seguite após dia seguinte,
a fábula inconclusa, suportar a semelhança das coisas ásperas
de amanhã com as coisas ásperas de hoje?
Como proteger-me das feridas que rasga em mim o acontecimento,
qualquer acontecimento que lembra a terra e a sua púrpura demente?
E mais aquela ferida que me inflijo, a cadas hora, algoz do inocente que não sou?
Ninguém responde, a vida é pétrea.
Sem comentários:
Enviar um comentário